Em prol de uma mobilidade cada vez mais sustentável, iniciativa garante maior agilidade no transporte dos produtos com redução significativa de CO2
Da esquerda para a direita: Renato Silva, gerente técnico de pneus e aviação da Michelin; Leonardo Zerbone, gerente geral de Supply Chain da Azul; Fernanda Pupe, gerente de contas de pneus de aviação da Michelin; Alex Malfitani, vice-presidente financeiro da Azul; Daniela Wolter, diretora comercial de pneus de aviação da Michelin; Mauro Sponza, vice-presidente global de pneus de aviação da Michelin; Ali Rezgi, diretor técnico global de pneus de aviação da Michelin; e Carlos Naufel, diretor técnico da Azul
São Paulo, dezembro de 2021 – A Azul e a Michelin desenvolveram, juntas, um plano para a simplificação do transporte de pneus adquiridos pela companhia aérea e que partem da Tailândia com destino à Campinas, em São Paulo. Em execução desde agosto, o plano prevê uma redução de 103 toneladas de emissão de dióxido de carbono ao ano.
O projeto teve início em fevereiro deste ano com o mapeamento da cadeia logística por parte da fabricante de pneus, que identificou que seria possível uma simplificação na rota dos contêineres. Antes, eles partiam de navio da principal planta da Michelin, na Tailândia, com destino ao Porto de Savanah, nos Estados Unidos. De lá, eles eram encaminhados ao armazém da empresa e, só após, eram enviados ao Brasil. Após uma série de estudos, uma nova estratégia foi desenhada e, a partir do segundo semestre deste ano, as cargas passaram a partir da Tailândia diretamente para o Porto de Santos ou para o Aeroporto de Guarulhos, de onde são transportados até o hangar da Azul, em Campinas (SP).
A abreviação da cadeia logística entre as duas empresas também reduziu o tempo de transporte de pneus da Tailândia para o Brasil de 83 para 46 dias. “Nós temos uma parceria consolidada com a Michelin da qual nos orgulhamos muito. Esse projeto que desenvolvemos com eles traz ganhos tanto do ponto de vista ambiental, com a redução da emissão de gases poluentes, quanto no sentido de eficiência para a nossa operação, garantindo ainda uma estabilidade maior aos nossos estoques”, afirma Flavio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da Azul.
Segundo Daniela Wolter, Diretora Comercial de pneus de aviação da Michelin, “a Michelin tem objetivos ambiciosos com relação à neutralidade de carbono até 2050. Para isso, contamos com iniciativas com os nossos fornecedores e clientes, além da simplificação dos nossos processos logísticos e industriais. E ao demonstrar que parcerias entre empresas podem – e devem – trazer ganhos sustentáveis ao planeta, nosso projeto com a Azul nos mostra, na prática, que esse propósito nos fará ir ainda mais longe juntos”.
A Azul é dona de uma oficina especializada no reparo de rodas e freios em Campinas. Desde que foi realizado o primeiro reparo de roda de um avião da companhia, em 30 de abril de 2020, já foram feitos até hoje mais de 6 mil procedimentos de manutenção e consertos.
Assessoria der Imprensa
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