É o que acredita o presidente da Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), Pedro Moreira. Para ele, com o PNL 2035, o país tem todas as condições de crescer expressivamente na área de infraestrutura de transportes nacional
Este e outros assuntos pertinentes ao setor estão na Intermodal, plataforma de negócios completa para os setores logístico, de transporte de cargas e comércio exterior
Um plano federal que promete, a longo prazo, estruturar e proporcionar o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a área de infraestrutura de transportes brasileira. Esse é o objetivo principal do Plano Nacional de Logística 2035 (PNL 2035) que, como o nome já diz, pretende alavancar o setor pelos próximos 15 anos, além de traçar uma visão estratégica da rede de transportes no futuro e garantir as condições necessárias para o ideal escoamento da produção do país.
Neste sentido, um ponto que chama a atenção no documento é a expectativa de que o setor cresça, durante o período de vigência do PNL 2035, entre 42% e 71%, a partir de fatores como o incremento do volume de cargas nacional e da implementação de um modelo de transporte melhor equilibrado entre os diferentes modais do país, algo que é considerado essencial para o real desenvolvimento do segmento no Brasil. É o que acredita o presidente da Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), Pedro Moreira.
Para ele, com um PNL bem fundamentado, o setor pode alcançar a tão sonhada intermodalidade que há tempos é discutida no Brasil. “Pelo tamanho do país, é impossível criarmos uma logística realmente eficiente sem a intermodalidade, não tem outro jeito. Entendam, o modal rodoviário não vai deixar de existir, pelo contrário, ele vai ganhar mais eficiência, produtividade e redução de custos. Os caminhões não foram feitos para rodarem 4 ou 5 mil km, isso é um fato. Essa preocupação, que existe por parte do setor, essa resistência em explorar outros modais, não faz sentido. Uma intermodalidade só traz benefícios para todos”, diz.
Outro benefício deste novo documento, segundo o Ministério da Infraestrutura, é a contribuição para uma maior captação de investimentos ao setor. De acordo com o órgão federal, a perspectiva é que o PNL colabore diretamente para a atração de, aproximadamente, R$ 480 bilhões até 2035, entre aportes públicos e privados.”É possível atingir essa meta sim, há espaço no mercado e muitos investidores interessados, inclusive internacionais, mas o que nos preocupa é a instabilidade do país. Ninguém vai colocar esse montante em um mercado que não tenha continuidade, que não passe confiança, estabilidade, solidez, segurança jurídica, entre outros pontos cruciais para qualquer investidor”, ressalta Moreira.
Por isso que, para ele, o mais importante para que tudo saia como o planejado é que este novo PNL torne-se um plano de Estado e não de Governo. “Um plano como esse é fundamental para dar uma diretriz à nação, por esse motivo é primordial que se transforme em algo contínuo, que seja seguido nos próximos governos, até porque a infraestrutura é algo que necessita de visão a longo prazo, senão fica pelo caminho. E é ótimo que este novo PNL tenha o objetivo de melhorar a nossa matriz de transportes, de apostar na intermodalidade, de reduzir custos e de diminuir a emissão de poluentes na atmosfera, mas o grande segredo é torná-lo algo permanente, que perdure independentemente de quem esteja no poder”, reforça.
Desafios Regulatórios – Segundo Moreira, com o PNL 2035 será possível superar também outros desafios que permeiam o setor, como a questão fiscal e tributária do país. Para ele, um plano dessa magnitude é uma iniciativa que pode, de fato, estabelecer um ambiente regulatório mais ajustado ao que se espera. “No Brasil, temos uma grande adversidade, que chamamos de logística tributária, pois um produto circula por vários estados e regiões do país e enfrenta diferentes legislações e custos. Então, um planejamento com normas mais adequadas, sem dúvida, colabora muito para o avanço do setor neste aspecto”, afirma.
O executivo conclui, salientando que o país tem todas as condições de crescer expressivamente na área de infraestrutura de transportes, mas que, para isso, o PNL tem que ser seguido à risca. “Dessa forma, cria-se um ciclo virtuoso: com investimentos a longo prazo, mais oportunidades de empregos (já que a logística é um grande gerador de postos de trabalho no país), mais possibilidades de inserção de outros tipos de meios de transporte no percurso (aeroviário, aquaviário, ferroviário, entre outros), entre outras vantagens”, completa.
Intermodal – Este e outros assuntos pertinentes ao setor estão na Intermodal, plataforma de negócios completa para os setores logístico, de transporte de cargas e comércio exterior que, por meio de uma base de dados qualificada, oferece uma variedade de oportunidades de negócios e relacionamentos aos profissionais destes mercados, além de entregar uma série de conteúdos de qualidade em todos os ambientes: físicos e digitais, sinergicamente.
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Assessoria de Imprensa
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