Seja pela complexidade da carga ou pela alta necessidade da entrega, Operadores Logísticos trabalham com um nível diferente de pressão e procedimentos
A política de prazos de entrega agressivos tem se tornado uma constante, sendo muitas vezes determinante na escolha de compra do consumidor. As operações ligadas ao e-commerce ganham cada vez mais agilidade e surpreendem o mercado positivamente. O que muitas vezes não fica claro para o público é que empresas ligadas ao setor hospitalar e farmacêutico vêm aplicando esses prazos enxutos há bastante tempo, mesmo com produtos que precisam de cuidados muito mais rigorosos e em períodos de forte demanda para os setores ligados à saúde humana, como a pandemia.
É o caso da Temp Log, Operador Logístico especializado nos serviços de armazenamento, fracionamento e transporte para a indústria farmacêutica. “Há 30 anos temos o prazo cada vez mais ágil de entrega como um de nossos pilares. Ao longo de nossa trajetória fomos adequando os processos e fazendo com que eles se tornem cada vez mais eficientes e seguros, levando em conta a complexidade do produto transportado. Temos consciência, principalmente em um momento como o que enfrentamos hoje, que a logística farmacêutica e hospitalar pede um rigor muito grande com as boas práticas e que em períodos de alta sazonalidade o tempo de atendimento pode ser determinante para a vida do paciente”, comenta Ricardo Augustinho Canteras, diretor Comercial e de Operações da empresa.
Com um modelo arrojado de negócio, a operadora tem também como diferencial a flexibilidade para desenvolver projetos que sejam plenamente adequados às necessidades do contratante. Uma rede de transporte sólida e certificada pela ANVISA, espalhada pelos mais diversos estados e municípios, permite que a empresa tenha um dos prazos mais competitivos do mercado. São mais de 100 mil entregas e 24 toneladas de produtos expedidos ao ano. 25% desse total são entregues ao comprador em até 4 horas, enquanto 45% chegam ao destino final em 1 dia útil. O prazo limite, para todo o Brasil, é de até 3 dias úteis.
“Quando levamos em conta todo o processo necessário para que a logística hospitalar e farmacêutica aconteça, e quais os desafios de um lead time agressivo nesses segmentos, fica mais evidente a importância de contarmos com essa rede de apoio qualificada”, avalia o executivo.
Situações que têm se tornado, infelizmente, rotina no Brasil escancaram a importância desse setor para que todo o sistema de saúde funcione corretamente. Um exemplo disso é a falta de medicamentos para intubação, que aconteceu em diversos estados e municípios. Independente de quem tenha sido responsável por essa baixa no estoque, coube aos Operadores Logísticos a tarefa de receber, fracionar e entregar os produtos no menor tempo possível, garantindo as propriedades dos medicamentos, para os mais diversos pontos do país.
Vale ressaltar que existe uma diferença entre a logística farmacêutica, que engloba todas as ações e planejamentos para armazenamento, fracionamento e distribuição de medicamentos, vacinas e produtos de alto valor agregado para a saúde humana, e a hospitalar. Para atuar na farmacêutica, o Operador Logístico precisa ter as certificações e equipamentos adequados para que nenhuma propriedade físico-química dos produtos seja afetada em nenhuma etapa da cadeia.
“Um medicamento ou vacina tem uma série de pesquisas envolvidas, muitas vezes alinhadas com o estudo de estabilidade do produto, que demonstra quanto tempo ele pode ficar em certa condição de temperatura e umidade sem ter qualquer prejuízo em sua eficácia. Então, as cadeias de suprimento nesse processo são vitais, tendo a mesma importância da indústria. Se os elos da cadeia não atuarem de acordo com todas as regras e exigências das fábricas, há o risco de o produto não ter o efeito desejado no paciente”, detalha Ricardo.
Já a logística hospitalar tem o objetivo de diminuir o desperdício dentro de hospitais, por meio de aquisições planejadas. A proposta é sempre reduzir custos e ter eficiência na gestão de estoque, justamente para que o hospital siga as boas práticas, com pouco desperdício e um custo dentro dos padrões de mercado.
“Na logística hospitalar, as peculiaridades principais são a quantidade muito grande de itens a serem controlados dentro do estoque, com um cadastro de produtos extenso, e a seleção enorme de fornecedores. Pensando na pandemia, com um número muito grande de procedimentos sendo realizados ao mesmo tempo, o que consequentemente faz com que o estoque gire mais rápido, os controles de entrada, saída e movimentação interna de produtos precisam ser feitos corretamente, para evitar a ruptura em um momento de necessidade”, explica.
São diferenciais de serviço como esses que impedem que a comparação entre o frete convencional e o ligado à saúde seja justa. Seja pela complexidade da carga ou mesmo pela alta necessidade da entrega, os Operadores Logísticos desses setores estão acostumados a trabalhar com um nível diferente de pressão e procedimentos.
“Cada produto tem a sua particularidade e cada segmento tem os seus desafios. Mas em um momento tão delicado, em que temos desempenhado um papel tão importante, reforçar o valor agregado por trás da logística hospitalar e de medicamentos é uma forma não só de reconhecer o valor das OLs, como também de alertar os contratantes sobre as necessidades específicas do nosso trabalho e a sobrecarga causada pela alta demanda atual”, finaliza o executivo.
Assessoria de Imprensa
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