Para CEO do Grupo Intelipost,o caminho promissor é planejamento estratégico e tecnologia na gestão da logística
São Paulo, junho de 2022 – Recentemente a Petrobras anunciou mais um aumento no preço médio do litro do diesel de 8,85% para as distribuidoras, de modo que o valor passou de R$ 4,51 para R$ 4,91. Segundo Stefan Rehm, CEO do Grupo Intelipost, os sucessivos aumentos de combustíveis desde o início do ano, que contribuem para a alta da inflação, impactam as cadeias logísticas do país.
Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) comprovam a preocupação do CEO. A agência atualizou os pisos mínimos do frete de transporte rodoviário de cargas, com uma alíquota aplicada que pode variar de 11% a 14%, além de outros fatores que englobam os custos de frete.
“O cenário de incertezas acaba acometendo o poder de compra, o que pode indicar menos vendas e prejudicar o crescimento econômico e o setor logístico, que é responsável por até 12% do PIB nacional, não escapa disso”, diz o CEO.
Neste ponto, há um paradoxo que afeta toda a cadeia logística. Ao mesmo tempo em que empresas e transportadoras veem a necessidade de repassar parte dos custos para o valor de frete cobrado ao consumidor, é crescente a preocupação do setor em melhorar a experiência dos consumidores, cada vez mais exigentes em relação à redução dos prazos de entrega e dos custos do transporte.
De acordo com Stefan, o cálculo mais assertivo do frete ainda é uma dor recorrente do segmento, mas, com uma gestão logística eficiente, é possível solucionar essa complexa questão. “Há algumas práticas para minimizar os impactos do frete, por exemplo, a oferta de diversas opções de entrega, com prazos mais flexíveis; as estratégias de compra online e retirada na loja; o ship from store – modalidade de envio de mercadoria que consiste na transformação de lojas físicas em centros de distibuição – e opções de pontos de retirada”, diz.
No que diz respeito a outros aspectos das operações, Rehm assegura que investir em inteligência logística e otimizar a gestão das informações é o trunfo para driblar, de maneira estratégica e saudável, os aumentos do combustível e a alta da inflação com o aumento das vendas.
“O caminho mais promissor para se ter menos interferências na operação é dedicar tempo em um planejamento estratégico, contar com tecnologias que auxiliam na gestão de dados da operação e otimizam a tomada de decisões, gerando bons resultados na redução de custos logísticos”, aconselha o CEO.
Rehm também explica que é fundamental estabelecer janelas de entrega fora dos horários de pico para evitar congestionamentos e ter uma frota de veículos em boas condições, para aumentar a eficiência da logística em tempos de crise. Além disso, o CEO destaca que uma roteirização inteligente aumenta a eficiência das entregas em até 10% com redução média de 15 a 20 km na quilometragem percorrida, reduzindo em até 30% os custos de envio de mercadorias.
Assessoria de Imprensa
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