Todo dia elas fazem tudo sempre igual: se dividem entre a criação dos filhos e a rotina de gerir um negócio próprio
Deixar um legado, oferecer uma educação de qualidade ou ter mais tempo para estar com os filhos… não importa o motivo, ou o que veio antes: a maternidade ou a vontade de empreender, o que vale é que muitas mulheres provam que sim, é possível ser mãe e mulher de negócios ao mesmo tempo. E elas não são poucas, segundo uma pesquisa da Rede Mulher Empreendedora, no Brasil, há cerca de 24 milhões de empreendimentos liderados por mulheres e, 68% das donas de um negócio começaram a empreender depois de ter um filho. Conheça a história de Erica, Isabela, Walesca, Roseli e Alexandra que se mostram realizadas não apenas com a maternidade, mas também em suas vidas profissionais.
Divino Fogão
Ritmo mais lento para acompanhar o crescimento da filha Aos 41 anos, Erica Timponi sempre trabalhou no segmento de alimentação. Vinda de uma família que empreendeu em restaurantes, a administradora tinha na veia a paixão pelo Food Service. Após 22 anos dedicados a um negócio de bandeira independente, ela teve a oportunidade de administrar uma unidade do Divino Fogão, em Belo Horizonte, em 2017.
Após quatro anos destinados inteiramente à unidade, Erica se tornou mãe da pequena Liz, hoje com oito meses. A empresária desacelerou o ritmo de trabalho para dar mais atenção à filha recém-nascida. Aos poucos, ela vem retomando a rotina normal, mas precisou se adaptar para estar mais presente no dia a dia da filha. O apoio e parceria de David, pai da Liz, também contribuem para que Erica consiga ter mais segurança de voltar ao trabalho.
5àsec Um negócio de mãe para filha O ano era 1997 quando a mãe de Isabela Schiavinato se tornou uma das primeiras franqueadas da 5àsec no Brasil. Após mais de 20 anos, a empresária passou o bastão da administração da loja, localizada no bairro Cidade Jardim, em São Paulo, para a filha. Desde 2017, Isabela é quem cuida da unidade juntamente com a sócia da mãe. Sua entrada no comando trouxe vigor e atualização para todos os processos da operação.
Sempre atenta às mudanças, Isabela está constantemente implantando novos métodos de trabalho na unidade aberta há 24 anos. Hoje, a loja emprega nove funcionários. Assim como ela, anos atrás, já nota o interesse de sua filha, Helena, de 10 anos pelo negócio. Como também está crescendo dentro de uma 5àsec, a pequena pode, no futuro, seguir os passos da avó e da mãe e se tornar a terceira geração de mulher empreendedora da família.
Calçados Bibi
Credito Patrícia Boni
Por mais tempo com a família Há mais de 10 anos atuando no mundo corporativo, Walesca Pinheiro precisava de mais tempo com a família e para acompanhar o crescimento de seu primeiro filho, além disso, ansiava por novos desafios profissionais. Com uma veia empreendedora aflorada, em 2010, decidiu buscar negócios que pudessem proporcionar satisfação profissional e que a permitissem estar presente em eventos familiares.
Ao pesquisar no Guia de Franquias da Associação Brasileira do Franchising (ABF), após indicação de um corretor de shopping do Rio de Janeiro, Walesca se encantou com o conceito de loja exclusiva da Calçados Bibi. O contato foi feito imediatamente e, depois de conversas, ela e o marido, a convite do presidente da marca na época, foram até o Rio Grande do Sul conhecer o negócio de perto. O que seria somente uma visita gerou posteriormente o fechamento de um contrato para a abertura de duas unidades da rede no Rio de Janeiro.
Paulo Henrique, o primogênito de Walesca, com um ano na época, acompanhou todo o trabalho da mãe com a administração da primeira loja no Barra Shopping, e o nascimento do segundo filho, Antônio Pedro, ocorreu dois meses antes da inauguração da segunda operação. Para a empresária, todos os seus negócios são para deixar um legado para os filhos. Atualmente, o casal possui três operações da Bibi localizadas no estado fluminense.
Água Doce Sabores do Brasil Negócio cresceu junto com os filhos e vice-versa A história de Roseli Nakanishi com a Água Doce Sabores do Brasil teve início há 27 anos quando voltou ao Brasil para resolver problemas familiares, após quatro anos de trabalho no Japão. Junto com o marido, Roseli conheceu a Água Doce por influência da irmã. A identificação aconteceu de maneira tão natural que, após visitar a sede da franqueadora em Tupã, no interior de São Paulo, ela decidiu apostar no negócio.
Em menos de um ano, desde a volta ao território brasileiro, o casal abriu a unidade da rede conhecida pela gastronomia típica brasileira em Maringá, no Paraná. Após dois anos de funcionamento da operação, nascia o primeiro filho do casal. Com muita determinação, ela conseguiu conciliar a vida de empresária com a de mãe.
Depois de cinco anos, nascia o caçula e, desde então, os dois acompanharam o crescimento do negócio dos pais. Roseli lembra que os filhos sempre tiveram contato com o restaurante, era da escola para a unidade. Hoje, por conta da pandemia, os filhos já crescidos contribuem com o negócio para ajudar a manter o legado da família.
Maple Bear Em busca de um ensino de qualidade para o filho Professora de inglês por muitos anos até ter sua própria escola de idiomas, Alexandra Molon atuava como educadora regular em uma instituição internacional de Belo Horizonte, em Minas Gerais, quando foi enviada para o Canadá para um treinamento em um programa chamado IB (Internacional Baccalareate).
Ao ter o conhecimento do método canadense e seu formato de aula, ela se encantou com a metodologia e decidiu se aprofundar na questão. Em 2008, se tornou professora na rede Maple Bear com o objetivo de conhecer e se adequar ao programa que era novo e diferente até então no Brasil. Ali, dentro da operação, a decisão de migrar do mundo das escolas de idiomas para a educação formal bilíngue veio, sobretudo, da vontade de oferecer ao seu filho o melhor modelo de educação. Como o Canadá sempre foi uma referência em ensino, a escolha por abrir uma Maple Bear foi definitiva. Este ano, Alexandra completa 10 anos de operação.
Assessoria de Imprensa
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