O mercado imobiliário brasileiro vem sofrendo há anos por causa das crises sucessivas que atravessa. De fato, desde meados de 2015 o setor não apresenta um crescimento consistente, mas esse padrão foi rompido em 2020.
Vimos um forte senso de otimismo em nosso país, o que atraiu muitos investidores externos e colocou o dinheiro para circular. Dessa forma, o sonho da casa própria se tornou realidade para muitos brasileiros.
Porém, essa euforia não durou muito: antes do fim do primeiro semestre de 2020, os bons resultados caíram por terra; uma crise sanitária abalou o mundo todo.
Todavia, para evitar uma forte recessão, o governo tomou uma medida nunca antes vista na história de nosso país: reduziu a taxa Selic drasticamente. Isso permitiu juros baixíssimos para diversos financiamentos, inclusive para aquisição de imóveis.
Algumas pessoas até aproveitaram para comprar uma poltrona Luiz XV novinha!
Especialistas em economia de diversas instituições preveem que esse cenário vai continuar em 2021. Portanto, tudo indica que este pode ser promissor para esse setor.
Veja com mais detalhes!
Como foi o desempenho do mercado imobiliário em 2020?
Já no início de 2020, os ventos sopraram a favor do mercado imobiliário, e a retração sentida nesse setor, que se sobressaiu nos últimos 5 anos, apresentava indícios de melhora.
A crise experimentada por nosso país entre 2014 e 2019 reprimiu os consumidores no que tange à aquisição imobiliária. Essa é uma das explicações plausíveis para o avanço repentino no início de 2020.
Com a OMS decretando pandemia em março de 2020, houve uma retração no setor imobiliário. Assim, todo o potencial de crescimento se dissipou ao longo dos meses subsequentes.
Uma cidade que andou na contramão dessa tendência foi São Paulo. Ela registrou um pequeno recuo em abril, mas retomou a comercialização de imóveis em seguida.
Vale lembrar que o desempenho varia de acordo com a região, assim como por causa de diversos fatores socioeconômicos. Porém, segundo um relatório da CBIC, houve um crescimento no primeiro trimestre de 2020, levando em conta todas as regiões, de 26,7%.
Isso mostra que 2020 era para ser “o ano do mercado imobiliário” no Brasil.
O que esperar em 2021?
Várias estimativas lançadas por instituições bancárias apontaram que a taxa Selic não retornará a seu valor “normal” em 2021. Dessa forma, a população continuará a ter acesso a taxas de juros mais baixas, permitindo financiamentos elevados.
Isso pode significar que todo o potencial de expansão do mercado imobiliário de 2020 passe para 2021, onde diversos recordes podem ser quebrados.
No entanto, vale lembrar que nenhuma estimativa é perfeita, e o cenário pode sofrer uma reviravolta brusca a qualquer momento.
Outro assunto de peso é a questão da pandemia, que ainda vigora em fevereiro de 2021. Ela é um fator importante para destravar a economia do país.
Todavia, não se sabe o que o futuro reserva: com indícios de coexistência de múltiplas cepas em um mesmo corpo, a covid-19 pode sofrer mutações imprevisíveis.
Em resumo, o cenário pode se tornar excelente (fim da doença) ou entravar ainda mais o mercado (múltiplas mutações). A tendência é que o desenvolvimento ocorra mesmo com estatísticas alarmantes de infecção.
Como isso afeta o mercado imobiliário?
Vamos tomar como base a visão otimista de 2021, onde o mercado consegue retomar sua produtividade que, junto com uma Selic baixa, fomenta boas estatísticas para o mercado imobiliário nacional.
Se assim for, a geração de empregos será muito alta no setor de construção civil, mobiliário e demais setores dependentes da comercialização de imóveis.
Além disso, podemos considerar esse cenário como uma oportunidade para empreendedores interessados nesse ramo. Lojas virtuais de móveis e acessórios podem ter muito sucesso rapidamente.
Da mesma forma, profissionais que trabalham com móveis planejados, design de interiores e arquitetura, por exemplo, serão muito beneficiados dessa rápida expansão.
Outro ponto que deve ser considerado é a digitalização das empresas. Com a restrição do comércio, muitas organizações descobriram nos meios digitais uma forma de vender mais.
Isso também vale para os imóveis, e uma tendência está surgindo nesse meio.
Nesse momento, várias imobiliárias se atentaram ao poder de estratégias de Marketing Digital. Algumas delas estão investindo pesado para melhorar o ranqueamento em mecanismos de busca; outras estão aproveitando os anúncios pagos nas redes sociais.
É provável que os lançamentos, modelo de negócio que sofreu retração em 2020, sejam feitos de forma virtual.
Por fim, a demanda por casas, apartamentos e terrenos tende a ser muito alta, sobretudo nos programas sociais do governo, como o atual Casa Verde e Amarela.
Porém, os consumidores querem mais do que um teto para se proteger da chuva: muitos vão optar por mais conforto, assim como espaço extra. O culpado disso foi o isolamento social, o qual forçou uma boa parcela da população a ficar em casa.
Gostou dessas informações? Não deixe de compartilhar com seus amigos nas redes sociais!
Assessoria de Imprensa
O post Qual é a previsão do mercado imobiliário para 2021? apareceu primeiro em CargoNews.
Source: cargonews.com.br