Movimentação consolidada de contêineres registrou recorde para o período, totalizando 337.183 unidades
São Paulo, agosto de 2021 – A Santos Brasil manteve, no segundo trimestre, a trajetória consistente de crescimento dos volumes operados nas suas unidades operacionais de Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). A exemplo do trimestre anterior, a Companhia encerrou o 2T21 registrando recorde histórico de movimentação consolidada de contêineres para o período: 337.183 unidades movimentadas, crescimento de 31,3% na comparação com o mesmo período de 2020.
A Companhia também alcançou no 2T21, o maior patamar EBITDA desde o 1T13, totalizando R﹩ 147,7 milhões (+250% frente ao 2T20), com margem EBITDA de 38,9%.
O lucro líquido foi de R﹩ 60,4 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R﹩ 9,4 milhões do 2T20; e a receita líquida foi de R﹩ 379,5 milhões (+68,8%), impulsionada pelo crescimento no volume e pela elevação do ticket médio no Tecon Santos.
Mesmo quando confrontado com o 2T19 (base comparativa sem os impactos da Covid-19), o 2T21 apresentou forte melhoria nas principais linhas em relação ao referido trimestre: receita líquida +43,3%, EBITDA +151,6% e lucro líquido +858,7%.
O desempenho da Companhia foi beneficiado pelo elevado fluxo de contêineres nos portos brasileiros, em especial no Porto de Santos, cuja retomada já havia se intensificado no último trimestre de 2020, nos volumes de exportação e, também, de importação, em função da recuperação do comércio global estimulada pelo avanço da vacinação contra a Covid-19.
No consolidado dos três terminais da Santos Brasil, o crescimento no fluxo de longo curso no trimestre foi de 56,9% frente ao 2T20, com participação de 83,7% do total movimentado (vs. 70,1% no 2T20). O mix de contêineres cheios teve importante melhora, representando 78,4% do total movimentado (vs.73,0% no 2T20). O volume total armazenado nos terminais somou 41.638 contêineres no 2T21 (+49,1%), fruto do expressivo crescimento do volume de contêineres cheios de importação no Tecon Santos.
O Tecon Santos movimentou 296.095 contêineres no 2T21 (crescimento de 34,4% frente ao 2T20). Foi o maior volume trimestral movimentado desde o 3T13, superando o crescimento do Porto de Santos no mesmo período que ficou em 15%. Ao longo do trimestre, o terminal operou 23 escalas extras, seja pelo aquecimento da demanda, seja pela restrição operacional observada em terminais concorrentes. A participação de mercado do Tecon no Porto de Santos subiu para 40,0% no 2T21 (vs. 34,7% no 2T20).
No Tecon Vila do Conde, a movimentação foi de 28.934 contêineres, volume recorde para um segundo trimestre, o que representou crescimento de 13,1% frente ao 2T20, com aumento na movimentação de contêineres cheios (+12,2%) e vazios (+14,3%).
O Tecon Imbituba movimentou 12.154 contêineres no período (+12,7%), fruto do crescimento de 13,5% no fluxo de cabotagem no terminal, com aumento expressivo no mix de contêineres cheios (+145,1% vs. 2T20). No TCG Imbituba, de carga geral, o volume movimentado somou 101.525 toneladas no 2T21 (+25,2%), com destaque para os embarques de celulose, commodities alimentícias e desembarques de equipamentos, por exemplo pás eólicas.
O TEV (Terminal de Veículos) registrou a movimentação de 54.718 veículos (+293,7%), resultado alavancado pela exportação de 47.370 unidades com destaque para o abastecimento de veículos leves no mercado argentino.
A Santos Brasil Logística armazenou 16.582 contêineres (+62,3% frente ao 2T20), influenciada pelo crescimento do fluxo de importações no Porto de Santos. Assim como observado no 1T21, tal movimento foi fomentado pelo processo de reabastecimento dos estoques das principais indústrias importadoras, como a automobilística, química e farmacêutica.
De acordo Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, as perspectivas para o segundo semestre são boas. “O nosso crescimento é sustentável e está amparado em três fatores principais: crescimento dos volumes operados – e no caso do Tecon Santos com ganho de market share -; mix de carga mais balanceado, com aumento expressivo do fluxo de importação aliado à resiliência das exportações; além da recomposição dos preços praticados em função da reprecificação de diversos contratos. E, vale destacar, todas essas variáveis se alinham ao mesmo tempo em que mantemos os custos sob controle, sem perder o foco também em investimentos que assegurarão o crescimento futuro da empresa”, diz.
Atualização das projeções para 2021 A Santos Brasil atualizou ainda suas projeções (guidance) de volume de movimentação de cais e de EBITDA para o exercício de 2021. A Companhia prevê movimentar entre 1,3 milhão e 1,4 milhão de contêineres no ano em seus três terminais (Santos, Vila do Conde e Imbituba), o que representa uma variação de 20% a 30% frente a 2020; e atingir um EBITDA entre R﹩ 530 milhões e R﹩ 580 milhões – aumento de 150% a 174% sobre 2020. O novo guidance espelha o conjunto de informações atualmente disponíveis, respaldados por indicadores macroeconômicos, setoriais e industriais, domésticos e internacionais, relacionados ao mercado de atuação da Santos Brasil, além de premissas e percepções da administração.
Assessoria de Imprensa
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