Movimentação de contêineres nos três terminais portuários da Companhia apresentou volume 26,4% superior em relação ao mesmo período do ano anterior
São Paulo, novembro de 2021 – A Santos Brasil fechou o 3T21 com um aumento de 26,4% no volume de contêineres movimentados, com 321.448 unidades em seus três terminais portuários frente ao mesmo intervalo de 2020. O resultado foi conquistado apesar dos atuais desafios enfrentados na logística global e na cadeia de suprimentos que, intensificados pela demanda persistente na maior parte dos mercados globais, provocaram choques na oferta de navios e contêineres utilizados na circulação de bens e mercadorias, reduzindo assim o volume potencial do 3T21.
Apesar de ter verificado uma peak season mais branda do que a inicialmente esperada, o Tecon Santos teve crescimento de 30,7% ano contra ano na movimentação de contêineres, com 280.851 unidades, superando no 3T21 o registrado no Porto de Santos (+13,5%). O destaque no terminal santista foi o volume de contêineres cheios de importação, com alta de 69,1% (ano contra ano).
No Tecon Vila do Conde (PA) foi apurado no 3T21 um total de 29.278 contêineres operados, aumento de 11,1% em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, com crescimento expressivo da cabotagem (mais 30,3% frente ao 3T20) e um bom desempenho também na navegação de longo curso (mais 3,4% contra o 3T20).
O Tecon Imbituba registrou queda de 13% (ano contra ano) no volume movimentado de contêineres, com 11.319 unidades, reflexo do menor transporte de carga via cabotagem.
Já o TEV registrou a movimentação de 42.169 veículos (+9,0% ano contra ano), sendo a exportação 3,6% maior frente ao 3T20 e a importação tendo crescimento de 107,8% em relação ao 3T20.
No 3T21, a Santos Brasil Logística armazenou 19.282 contêineres (+90,1% ano contra ano), resultado das importações crescentes no Porto de Santos, considerando a captação de contêineres de outros terminais para armazenagem nos CLIAs, principalmente. O impacto positivo das importações para a SBLog ocorre nos serviços de armazenagem alfandegada e na prestação de diversos outros serviços integrados à cadeia de suprimentos dos clientes, como operações de entreposto aduaneiro, cross-docking, gestão de estoque, distribuição, transporte, entre outros. Na comparação com o 2T21, o volume armazenado da SBLog registrou aumento de 16,3%.
Em relação aos três terminais de líquidos em Itaqui/MA, arrematados no início do ano, a Companhia apresentou o Plano Básico de Instalação dos investimentos, que está sob análise da Autoridade Portuária (EMAP), e está em andamento com a contratação da engenharia básica e conceitual – necessárias ao licenciamento das áreas – e, também, com o registro da Santos Brasil perante a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, agência reguladora que autoriza a movimentação e a armazenagem de combustíveis. A Companhia persegue a sua estratégia de iniciar as operações dos dois terminais brownfield ao longo de 2022, antecipando a execução do plano de negócios original.
Os resultados financeiros mostraram que a receita líquida somou R$396,6 milhões (+80,0% frente ao 3T20), reflexo do crescimento de volume e melhora de mix em todas as unidades de negócio e, também, do aumento do ticket-médio, principalmente no Tecon Santos, resultado da renegociação de contratos com armadores. Comparado ao 3T19, base sem impactos da pandemia da Covid-19, a Receita Líquida do 3T21 cresceu 58,5%.
Daniel Pedreira Dorea, diretor econômico-financeiro e de relações com investidores da Santos Brasil, comenta que o balanço poderia ter sido ainda melhor, se a cadeia de suprimentos global não estivesse tão estressada. “É um resultado forte, tanto do ponto de vista de volume como do próprio resultado financeiro em si. Ou seja, é um resultado sólido para a companhia, mas poderia ter ido além. Estávamos preparados para fazer volumes acima de 100 mil contêineres ao mês no Tecon Santos – até 110 mil em agosto, que é sempre um mês forte. Mas não fizemos, e não por conta da demanda. Há um mercado querendo consumir, há indústrias comprando insumos querendo produzir, mas a restrição na oferta de capacidade em navios, em contêiner, limitou o nosso crescimento potencial”, pondera.
Daniel Pedreira Dorea
O EBITDA da Santos Brasil do 3T21 somou R$152,0 milhões (+205,8% YoY), com margem EBITDA de 38,3%. Em relação ao EBITDA reportado no 3T19, período sem efeitos da pandemia da Covid-19, houve aumento de 156,3%. Excluindo-se os efeitos não recorrentes, o EBITDA do 3T21 foi de R$155,6 milhões, com margem EBITDA de 39,2%.
A Companhia apurou lucro líquido de R$66,6 milhões no 3T21, revertendo o prejuízo líquido de R$5,4 milhões do 3T20.
No 3T21, o Capex totalizou R$88,1 milhões, sendo R$42,4 milhões destinados ao pagamento das outorgas dos terminais de líquidos de Itaqui e R$37,3 milhões alocados nas obras de expansão e modernização do Tecon Santos.
A Companhia mantém seu guidance de volume de cais (1,3 – 1,4 milhão de contêineres), EBITDA (R$530 – R$580 milhões) e CapEx (R$250 – R$300 milhões) para o exercício de 2021.
Assessoria de Imprensa
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