Diretora da Prime Talent, Bárbara Nogueira avalia que companhias têm que se preocupar em avançar nesse aspecto, sendo que, para isso, o papel das lideranças é fundamental.
A pandemia do novo coronavírus suscitou muitas ponderações e mudanças de comportamento em todo o mundo, tanto nas pessoas quanto nas empresas. Nesse cenário, dois pontos – que estão interligados – parecem ter sido os principais: o individualismo foi colocado em xeque, substituído pelo pensamento na coletividade, e a sustentabilidade, que já vinha ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos, passou a ser tema prioritário nas organizações, além de estar “no radar” de consumidores e investidores. Atualmente, é possível afirmar que as companhias que não avançarem nessa questão serão cobradas e, dificilmente, sobreviverão, conforme a avaliação da diretora e headhunter da Prime Talent, Bárbara Nogueira.
No mês de março, estão reunidas algumas datas relacionadas ao meio ambiente, como Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16), Dia Mundial Florestal (21), Dia Mundial da Água (22), entre outras. Elas têm o intuito de ampliar o debate e a mobilização em torno dessa pauta e acabam “levantando a bandeira” da sustentabilidade, de modo geral. Aqui, vale lembrar que esse termo não se refere apenas à perspectiva ambiental, mas envolve, ainda, os pilares econômicos e sociais, tais como saúde, diversidade, comunidade, compliance, governança, entre outros. Bárbara explica que as organizações, principalmente as de maior porte, têm se preocupado, constantemente, em reduzir, ao máximo, os impactos globais de seus processos produtivos, tendo em vista todos esses aspectos.
Postura que acontece tanto em função da percepção de que não é mais possível atuar sem pensar na convivência em sociedade, quanto pelo fato de os clientes – e também os profissionais – darem preferência às marcas que prezam pela sustentabilidade. Sem falar no grande número de investidores que não se interessa em investir em negócios que não contemplem a responsabilidade socioambiental – a exemplo da tão falada sigla, em inglês, ESG (environmental, social and corporate governance). “Neste momento único de reflexões e de transformação de padrões, temos a oportunidade de abordar alternativas mais sustentáveis nas diversas atividades, especialmente dentro das empresas. Quem não entender que os resultados não estão mais focados somente nos indicadores financeiros perderá espaço”, argumenta Bárbara.
Nesse sentido, a executiva da Prime chama a atenção para o papel dos líderes, pois são eles que poderão contribuir e atuar fortemente como agentes estratégicos, refletindo positivamente na produtividade da companhia, aliada à preservação do planeta, à inclusão das comunidades e ao respeito aos stakeholders. “Os gestores precisam estar bem engajados ao propósito da corporação, além de acompanhar as novas exigências da população. Por isso, mais do que nunca, a figura do líder também passa por adaptações, ganhando o formato que conhecemos como liderança sustentável”, conclui. Segundo ela, são pessoas que atuam como grandes agentes precursores de inovação e motivam os demais ao seu redor, pensando globalmente e agindo localmente.
Assessoria de Imprensa
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