Inflável será instalado neste dia 31 pelo Grupo SOnHe para alertar os passageiros sobre os malefícios do tabagismo
O Aeroporto Internacional de Viracopos cedeu um espaço ao ar livre ao Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia para a instalação do seu protótipo gigante de pulmão de mais de seis metros de altura para alertar seus passageiros e visitantes para o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado no dia 31 de maio. O pulmão inflável faz parte da campanha permanente do grupo Educar, Respirar e Viver e estará das 9 às 18 horas aberto para visitação onde a população poderá ver de perto os malefícios causados pelo tabagismo e receber orientações sobre as consequências do hábito de fumar e os danos causados a saúde de quem fuma ou convive com tabagistas. “O cigarro é a maior causa evitável de morte no mundo todo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera para 2021, algo próximo de 8 milhões de mortes em todo mundo por doenças causadas pelo hábito de fumar. Só no Brasil são cerca de 430 mortes ao dia relacionadas ao tabagismo, cerca de 160 mil mortes ao ano. Mais de 6,7 milhões de pessoas passaram por Viracopos em 2020, por isso, escolhemos o local, de forma segura já que o visitante terá acesso às informações por meio de QR Code, sem contatos, para instalar nosso pulmão com objetivo de alertar o maior número de pessoas neste Dia Mundial Sem Tabaco”, explica o oncologista, Vinícius Corrêa da Conceição, sócio do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, responsável pela ação.
Nos últimos tempos, não tem como dissociar o cigarro com a COVID-19. Logo no início da pandemia, em 2020, a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT/OMS) informou que pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, em Wuhan, na China, haviam constatado que as chances de progressão da doença e de óbitos entre fumantes eram 14 vezes maiores do que em não fumante. “O cigarro provoca uma inflamação crônica nos pulmões, causando distúrbios pulmonares graves, além de sabidamente reduzir a imunidade de quem fuma. Se o coronavírus provoca pneumonia e afeta os pulmões, é claro que o dano é maior naqueles pacientes que já têm comprometimento do tecido pulmonar causado pelo tabaco. Portanto, uma parcela das pessoas que morreram em decorrência da COVID-19, indiretamente são vítimas do cigarro”, afirma o médico.
De acordo com boletim informativo do Ministério da Saúde, desde a primeira contaminação notificada no Brasil até a 53ª semana epidemiológica, período que compreendeu de 27 de dezembro de 2020 a 2 de janeiro de 2021, 191.552 óbitos em decorrência da COVID-19 haviam sido registrados, sendo que 42% das vítimas eram cardiopatas (lembrando que o cigarro é a segunda maior causa de doenças cardiovasculares) e 6% tinham problemas crônicos pulmonares. “O mundo está asfixiado e sem oxigênio, mas isso não vem apenas da pandemia de COVID-19. A pandemia de tabaco mata sozinha mais de 7,5 milhões de pessoas ao ano, é maior, mais duradoura do que qualquer outra e está na hora de começarmos a respirar e viver melhor”, finaliza o médico.
Vinícius Corrêa da Conceição é médico oncologista graduado pela Unicamp, com residência médica em Clínica Médica e Oncologia pela Unicamp. Tem título de especialista em Cancerologia e Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Oncologia. Foi visiting fellow no Serviço de Oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO), no Porto. Membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO), da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM), da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC) e da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), Vinícius é sócio do Grupo SOnHe e atua na Oncologia do Instituto do Radium, do Hospital Madre Theodora, do Hospital Santa Tereza e atua e é responsável técnico da Oncologia da Santa Casa de Valinhos.
Assessoria de Imprensa
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